terça-feira, 19 de outubro de 2010

Dedicação do aluno e conduta do professor.

       A dedicação do  aluno influi muito sobre as condutas do professor.
      O que o professor percebe tanto da dedicação do aluno ao trabalho como dos próprios sentimentos dos alunos (de agrado, prazer..., ou apatia e desinteresse) influi, por sua vez, sobre a dedicação do professor e sobre o modo como ele trata os alunos.
     Poderiamos nos perguntar quem educa quem. A influência é mútua. Se a classe "não corresponde", sentimo-nos menos motivados para dedicar esforços extras. Se apenas gritando conseguimos um pouco de ordem..., aprenderemos a gritar.
     Os professores respondem mais aos alunos que desde o início mostram maior interesse, perguntam mais, mostram-se ativos. Ao contrário, a "passividade"do aluno fasz com que o professor se considere incompetente ou não se sinta do agrado dos alunos e, conseqüentemente, lhes dedique menos tempo, aplique mais pressões externas (mais coerção) e coloque menos ilusão em sua tarefa. Essa interação se dá  em qualquer relação humana. Não devemos nos sentir "muito culpados" se essas coisas acontecerem, mas devemos tentar controlar nossos sentimentos e não responder ao desinteresse dos alunos com o nosso desinteresse.
     Tratando precisamente da relação professor e aluno, considero de grande importância o fato de que os alunos possam estar nos educando, e não exatamente para bem. As aulas incômodas nos ensinam condutas pouco educativas, porque são as que não funcionam. A curto prazo e para viver em paz (objetivo, aliás, muito compreensível), podemos aprender a gritar, a manipular as provas e utilizá-las como forma de castigo, a não escutar... Estaremos de acordo em que, se essa "influência mútua e negativa" se dá, é o professor quem tem a responsabilidade de romper o "círculo vicioso" que possa se formar. Afinal de contas, superamos os alunos em idade, conhecimento e governo.
                        Morales, Pedro. A relação professor-aluno (o que é, como se faz), 1998, pág.63.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Relação professor aluno segundo Vygotsky

       A relação educador-educando não deve ser uma relação de imposição, mas sim,uma relação de cooperação, de respeito e de crescimento.
      Assumindo o educador um papel fundamental nesse processo, como um indíviduo mais experiente.Por essa razão cabe ao professor considerar também, o que  o aluno já sabe, sua bagagem cultural e intelectual, para a construção da aprendizagem.
     O professor e os colegas formam um conjunto de mediadores da cultura que possibilita progressos no desenvolvimento da criança.Por isso, não cabe analisar somente a relação professor e aluno, mas também a relação aluno-aluno.Para Vygotsky, a construção do conhecimento se dará coletivamente, portanto, sem ignorar a ação intrpsíquica do sujeito.
     Assim Vygotsk conceituou o desenvolvimento intelectual de cada pessoa em dois níveis: um real e um potencial.O real é aquele já adquirido ou formado, que determina o que a criança já é capaz de fazer por si própria porque já tem um conhecimento consolidado.Por exemplo, se domina a adição esse é um nível de desenvlvimento real.O potencial é quando a criança ainda não aprendeu tal assunto, mas está próximo de aprender, e isso se dará principalmente com a ajuda de outras pessoas.Por exemplo, quando ele já sabe somar, está bem próximo de faze uma multiplicação simples, precisa apenas de um "empurrão".
     Vai ser na distância desses dois níveis que estará um dos principais conceitos de Vygotsky: as zonas de desenvolvimento proximal.
    O professor seria o suporte, ou "andaime", para que a aprendizagem do educando a um conhecimento novo seja satisfatória.Para isso, o professor tem que interferir na ZDP do aluno, utilizando alguma metodologia, e para Vygotsky, essa se dava através da linguagem

   

Relação professor e aluno segundo Piaget.

         Volver a la página principal de PiagetPara Piaget a aprendizagem do estudante será significativa quando esse for um sujeito ativo.Isso se dará quando a criança receber informações relativas ao objeto de estudo para organizar suas atividades e agir sobre elas.
        Geralmente os professores "jogam" somente os símbolos falados e escritos para os alunos, alegando a falta de tempo.Segundo Piaget esse tempo utilizado apenas para a verbalização do professor é um tempo perdido, e se gastá-lo permitindo que os alunos usem a abordagem tentativa e erro, esse tempo gasto a mais, será na verdade um ganho.
        O modelo tradicional de intervenção do professor consiste em explicar como resolver os problemas e dizer "esta certo" ou "esta errado".Isso esta contra a teoria da psicologia genética de Piaget, que coloca a importância da observação do professor sobre o aluno. 
           Uma observação criteriosa, para ver o momento de desenvolvimento que a criança está vivendo, assim saber que atividade cognitiva aquele aluno estará apto a investigar. O professor será incentivador, o encorajador para a iniciativa própria do estudante.


          
 




 

domingo, 17 de outubro de 2010

A relação professor e aluno no processo de ensino aprendizagem.



     Normalmente o relacionamento entre professor e aluno envolve interesses e intenções, sendo esta interação o expoente das consequências, pois a educação é uma das fontes mais importantes do desenvolvimento comportamental e da agregação de valores.
     Neste sentido, a interação estabelecida caracteriza-se pela seleção de conteúdos, organização, sistematização didática para facilitar o aprendizado dos alunos e exposição onde o professor demonstrará seus conteúdos.
    O professor não deve preocupar-se somente com o conhecimento através da absorção de informações, mas também pelo processo de construção da cidadania do aluno.Para que isto ocorra, é necessario a conscientização do professor de que seu papel é de facilitador de aprendizagem, aberto ás novas experiências, procurando compreender, também os sentimentos e os problemas de seus alunos e tentar levá-los á auto-realização.